Sob qualquer aspecto, este [a Revolução Industrial] foi
provavelmente o mais importante acontecimento na história do
mundo, pelo menos desde a invenção da agricultura e das
cidades. E foi iniciado pela Grã-Bretanha. É evidente que isto
não foi acidental.
Eric Hobsbawm, A Era das Revoluções. São Paulo: Paz e Terra, 2005.
192 edição, p. 52.
A Revolução Industrial, ocorrida na Inglaterra nos decênios
finais do século XVIII,
(A) deveu-se ao pioneirismo científico e tecnológico dos
britânicos, aliado a uma grande oferta de mão de obra
especializada e a uma política estatal pacifista e voltada
para o comércio.
(B) originou-se das profundas transformações agrárias
expressas pela concentração fundiária, perda da posse da
terra pelo campesinato e formação de uma mão de obra
assalariada.
(C) vinculou-se à derrocada da aristocracia e à ascensão da
burguesia, orientada pela política mercantilista e
sintetizada na filosofia de Adam Smith.
(D) resultou da supressão de leis protecionistas de inspiração
mercantilista e do combate ao tráfico negreiro, com vistas à
conquista de mercados externos consumidores.
(E) decorreu da ampla difusão de um ideário Ilustrado, o qual
teria promovido aquilo que o sociólogo alemão Max Weber
descreve como o “espírito do capitalismo”.