Na literatura sobre o imperialismo do século XIX, a virilidade e os sentimentos de ódio racial
tornam-se paradoxalmente capazes de trazer à tona o que havia de mais primitivo e bárbaro nos
homens anglo-saxônicos, relativizando sua condição racial, a partir do que personagens, conforme
Allan Quatermain categoriza como “um desejo selvagem de matar e de não poupar ninguém”.
(Adaptado)
Fonte: DA SILVA, Evander. A questão sul-africana: literatura, colonialismo e masculinidades em Marie (1912), de H. Rider Haggard. In:
Diálogos, v.22, n.1, (2018), 229 — 246.
Essas são representações simbólicas de um período de manutenção e expansão do poder do Império
Britânico, que se caracterizava pela disseminação da ideia de
a) revolta e liberdade.
b) liberalismo e humanismo.
c) heroísmo e exaltação da violência.
d) agressividade viril e igualdade racial.
e) revolução e intervenção sociopolítica.