Uma cidade viva não é obra de um gênio: é obra de
trabalhadores simples e de suas constantes conversas
consigo própria. Uma cidade é um tecido em contínua
evolução, retocado e reparado para nosso uso, no qual a
ordem emerge através de uma “mão invisível” proveniente do
desejo das pessoas em se relacionar bem com seus vizinhos.
(Adaptado de Roger Scruton, Confissões de um herético. Belo Horizonte: Ayiné, 2017, p.133.)
No trecho acima, a figura de linguagem “mão invisível”
a)
estabelece uma intertextualidade com a expressão “a
mão invisível do mercado”, de Adam Smith, sendo a
cidade a expressão plena do planejamento.
sugere que a organização de uma cidade não se limita
ao planejamento de um gestor, mas diz respeito as
relações éticas construídas no cotidiano.
indica a submissão dos moradores de uma cidade aos
interesses ocultos de uma administração que promove,
no espaço urbano, a vida cotidiana.
associa-se à gestão pública, que é mantenedora da
ordem e do bem-estar nas relações econômicas de
uma cidade.