“Rios caudalosos, florestas impenetráveis, tribos indígenas
desconhecidas e histórias de animais gigantes que se alimentam
de seres humanos. Um cenário assustador para a maioria, mas
perfeito para aventureiros em busca de fama e riqueza no final do
Século XIX e início do XX. Foi nessa época que a Amazônia
recebeu milhares de trabalhadores para a indústria de extração da
borracha e para a construção de uma ferrovia de quase 400
quilômetros, que escoaria essa produção cortando os rios Madeira
e Mamoré, a oeste do atual estado de Rondônia ”
(Crisina Romaneli, “A feo e sangue” Disponível em
A construção da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré
a) era um símbolo de progresso que contrastava com um surto
de febre amarela, pois a floresta, com suas caracteristicas
físicas, era um habitat propício para o mosquito do gênero
Aedes.
b) era um evidente desperdício de recursos, pois as condições
sanitárias da região eram precárias, e contribuiu para um
grande surto de cólera, comprometendo o plano de ocupar a
fronteira territorial com a Bolivia.
€) era uma propaganda da pujança brasileira em contraponto aos
vizinhos bolivianos e um surto de dengue ocorreu pela
presença de imigrantes que não tinham imunidade contra o
mosquito do gênero Aedes.
d) foi bem sucedida, apesar de um surto de malária trazido pelos
imigrantes oriundos do Nordeste e que dizimou a população
indígena da região.