As restingas podem ser definidas como depósitos arenosos
produzidos por processos de dinâmica costeira atual (fortes
correntes de deriva litorânea, podendo interagir com
correntes de maré e fluxos fluviais), formando feições
alongadas, paralelas ou transversais à linha da costa.
Podem apresentar retrabalhamentos locais associados a
processos eólicos e fluviais. Quando estáveis, as restingas
dão forma às “planícies de restinga”, com desenvolvimento
de vegetação herbácea e arbustiva e até arbórea. As
restingas são áreas sujeitas a processos erosivos
desencadeados, entre outros fatores, pela dinâmica da
circulação costeira, pela elevação do nível relativo do mar
e pela urbanização.
(Adaptado de Célia Regina G. Souza e outros, Restinga: conceitos e
emprego do termo no Brasil e implicações na legislação ambiental
São Paulo: Instituto Geológico, 2008.)
É correto afirmar que as restingas existentes ao longo da
faixa litorânea brasileira são áreas
a) pouco sobrecarregadas dos ecossistemas costeiros,
devido ao modo como ocorreu a ocupação humana,
com o processo de urbanização.
b) onde a cobertura vegetal ocorre em mosaicos,
encontrando-se em praias, cordões arenosos, dunas,
depressões, serras e planaltos, sem apresentar
diferenças fisionômicas importantes.
c) suscetíveis à erosão costeira causada, entre outros
fatores, por amplas zonas de transporte de
sedimentos, elevação do nível relativo do mar e
urbanização acelerada.
d) onde o solo arenoso não apresenta dificuldade para a
retenção de água e o acesso a nutrientes necessários
ao desenvolvimento da cobertura vegetal herbácea em
praias e dunas.