Do nascimento do Estado moderno até a Revolução
Francesa, ou seja, do século XVI aos fins do século XVIII,
a filosofia política foi obrigada a reformular grande parte de
suas teses, devido às mudanças ocorridas naquele período.
O que se buscou na modernidade iluminista foi fortalecer a
filosofia em uma configuração contrária aos dogmas políticos
que reforçavam a crença em uma autoridade divina.
(Thiago Rodrigo Nappi. “Tradição e inovação na teoria das formas
de governo: Montesquieu e a ideia de despotismo”.
In: Historiae, vol. 3, nº 3, 2012. Adaptado.)
O filósofo iluminista Montesquieu, autor de Do espírito das
leis, criticou o absolutismo e propôs
(A) a divisão dos poderes em executivo, legislativo e judiciário.
(B) a restauração de critérios metafísicos para a escolha de
governantes.
(C) a justificativa do despotismo em nome da paz social.
(D) a obediência às leis costumeiras de origem feudal.
(E) a retirada do poder político do povo.