Verifica-se o emprego de vírgula para indicar a elipse (su-
pressão) do verbo em:
(A) “Basta, Senhor, que eu, porque roubo em uma barca,
sou ladrão, e vós, porque roubais em uma armada,
sois imperador?” (1º parágrafo)
(B) “O ladrão que furta para comer não vai nem leva ao
Inferno: os que não só vão, mas levam, de que eu
trato, são os ladrões de maior calibre e de mais alta
esfera [...].” (3º parágrafo)
(C) “O roubar pouco é culpa, o roubar muito é grandeza: o
roubar com pouco poder faz os piratas, o roubar com
muito, os Alexandres.” (1º parágrafo)
(D) “Se o rei de Macedônia, ou qualquer outro, fizer o que
faz o ladrão e o pirata; o ladrão, o pirata e o rei, todos
têm o mesmo lugar, e merecem o mesmo nome.” (1º
parágrafo)
(E) “Os outros ladrões roubam um homem, estes roubam
cidades e reinos: os outros furtam debaixo do seu ris-
co, estes sem temor, nem perigo: os outros, se fur-
tam, são enforcados: estes furtam e enforcam.” (3º
parágrafo)