Disfarçada de beija-flor, mariposa pode evitar virar almoço
Felipe Amorim / Unesp
Mariposa Aellopos fadus bebendo néctar das flores de Palicourea
rígida na chapada dos Veadeiros, em Goiás.
“Essas mariposas se parecem com animais que não
fazem parte da dieta de seus predadores, que são aves
insetívoras”, explica o biólogo Felipe Amorim, do Instituto de
Biociências do câmpus de Botucatu da Unesp. São do gêne-
ro Aellopos, ocorrem no Cerrado, e possuem semelhanças
com o beija-flor que vão além do comportamento peculiar.
Quando sugam néctar, as línguas (ou probóscides) desses
insetos lembram os bicos das aves com as quais se asse-
melham. Elas também têm uma cauda semelhante às dos
colibris, que lhes permite fazer manobras acrobáticas durante
o voo, e uma listra branca no dorso como os beija-flores do
gênero Lophornis.
(https://revistapesquisa.fapesp.br. 24.08.2020. Adaptado.)
O texto remete a conceitos ecológicos e evolutivos bem esta-
belecidos. São eles:
(A) mimetismo, órgãos análogos e convergência adaptativa.
(B) camuflagem, órgãos análogos e irradiação adaptativa.
(C) camuflagem, órgãos homólogos e convergência adap-
tativa.
(D) camuflagem, órgãos homólogos e irradiação adaptativa.
(E) mimetismo, órgãos homólogos e irradiação adaptativa.