O mapa milenar chinês “Yu Gong” fazia uma divisão esquemática de todo o mundo em
cinco zonas retilíneas, organizadas de acordo com os quatro pontos cardeais baseados nos
ventos. A civilização encontra-se no núcleo da imagem, destacando o domínio imperial.
O grau de barbárie aumenta a cada quadrado que se afasta desse núcleo: governantes
tributários, as regiões fronteiriças, os bárbaros “aliados” e, finalmente, a zona selvagem, sem
cultura, que incluía a Europa.
Adaptado de BROTTON, J. Uma história do mundo em doze mapas. Rio de Janeiro: Zahar, 2014.
Tal como as teorias científicas, as concepções de mundo expressas através da cartografia
também são aproximações passíveis de ajustes e revisões.
No texto, a descrição do referencial utilizado para a criação de um mapa milenar chinês aponta
para o seguinte aspecto, igualmente presente em documentos cartográficos de outras culturas:
(A) atraso técnico da elaboração
(B) fundamento místico da orientação
(C
(D
) interesse econômico da delimitação
caráter etnocêntrico da representação