A “Revolução Cultural Chinesa”, também
chamada de “Grande Revolução Cultural
Proletária”, foi adotada pelo regime de Mao-
TséTung na década de 1960. Foi um
contragolpe político aos críticos do fracasso de
seu plano politico-econémico “Grande Salto
para Frente”, dos anos anteriores, que
pretendia desenvolver o país segundo o
modelo de industrialização soviético. A nova
orientação política imposta por Mao e resumida
em seu “Livro Vermelho” conclamava os jovens
chineses, fieis à revolução, a denunciar
políticos e intelectuais com supostas
inclinações burguesas. Na verdade, a
propalada revolução cultural resultou:
O num movimento de perseguição
generalizada política e social de todos os
críticos do regime maoista, dentre eles
dirigentes políticos, artistas e intelectuais.
O num verdadeiro salto adiante da Revolução
Chinesa, com a adoção de uma linha de
desenvolvimento econômico pautado na
agricultura e na criação de uma nova
estrutura política que perdurou nas décadas
seguintes.
O numa aproximação com o regime do
Kuomitang (Partido Nacionalista),
estabelecido na ilha de Taiwan (Formosa),
política que entrou em declínio a partir da
morte de Mao em 1976.
O num avanço no desenvolvimento das artes
e da cultura no país, em grande medida,
liderado por grupos maoístas partidários da
formação de um socialismo à chinesa, mais
aberto ao ocidente capitalista.
© no rompimento com a União Soviética e
com a linha bolchevista adotada pelo
Partido Comunista Chinês, o que levou o
pais ao gradativo processo de abertura aos
capitais internacionais.