Estudos contemporâneos sobre o racismo delineiam uma conexão genealógica entre escravidão grega e o racismo,
conforme a charge.
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A relação entre os dois conceitos está contemplada na seguinte afirmativa:
a) Para Aristóteles, a escravidão é determinada pela natureza, pois o senhor se sobrepõe ao escravo, sendo os
gregos superiores aos outros povos. O racismo se estrutura pela discriminação de raças inferiores, definidas
por outras superiores.
b) Para Platão, o escravo é uma necessidade para a cidade, de tal modo que o senhor deve impor sua vontade
para que o escravo a execute. O racismo refuta a sobreposição do indivíduo ao outro, pois o conceito surge
na modernidade, alicerçado nos pilares: fraternidade, igualdade e liberdade.
c) Em Aristóteles, é impossível o escravo ser livre, pois a natureza o define sempre por escravo: um
ser inferior. No racismo, a raça branca ignora a liberdade, por entenderem que essa é um desejo só de raças
inferiores.
d) Em Platão, o escravo grego habita o ambiente doméstico, o que favorece ao cidadão pensar as novas
formas da cidade perfeita. O racismo é próprio de pessoas conservadoras, como os gregos, que imaginam
o modelo da sociedade perfeita.
e) Para Aristóteles, os escravos eram prisioneiros de guerra com uma natureza corporal privilegiada. O racismo
é a determinação dos homens mais capacitados (biogenética e economia) em relação às outras raças, como
os asiáticos.