Turritopsis dohrnii é uma espécie de hidrozoário conhecida atualmente como “água-
“viva imortal”. Seu curioso ciclo de vida foi descoberto em 1988 por Christian
Sommer, um biólogo marinho alemão. Sommer manteve espécimes de
Turritopsis dohrnii no laboratório e, após vários dias, notou que os animais
estavam se comportando de uma maneira muito peculiar... eles se “recusavam”
a morrer. Aparentemente, eles estavam revertendo o envelhecimento e rejuve-
nescendo progressivamente, até alcançarem seu estágio inicial de desenvolvimento,
ponto em que novamente iniciavam seu ciclo de vida. Em 1996, os cientistas de-
screveram como a espécie pode se transformar novamente em um pólipo a partir
da fase de medusa. Um dos cientistas comparou a água-viva a uma borboleta que
pudesse novamente se tornar uma lagarta. Hoje sabemos que o rejuvenescimento
de
Turritopsis dohrnii é desencadeado por estresse ambiental ou agressão física.
Essas descobertas apareceram para desbancar a lei mais fundamental da natureza
— “você nasce e então você morre”.
(Adaptado de:
.
Acesso em: 18 jun. 2014.)
(Adaptado de: RICH, N. Can a Jellyfish Unlock the Secret of Immortality? The New York Times. nov.
2012. Disponível em: . Acesso em: 18 jun. 2014.)
O esquema ao lado ilustra o ciclo de vida de uma água-viva.
a) Utilizando as letras do esquema, determine as etapas que podem se reverter em situações de estresse
ambiental durante a vida de um indivíduo de Turritopsis dohrnii e justifique usando as informações do
texto.
b) Embora, entre os animais, o ciclo de vida ilustrado ocorra apenas no filo Cnidaria, entre os vegetais, como
os musgos (Bryophyta), um tipo de ciclo de vida semelhante a este é comum. Entre os cnidários e os
musgos, existem diferenças marcantes em relação ao teor cromossômico das células em cada fase dos
ciclos e, também, em relação ao tipo de divisão celular responsável pela produção de gametas. Explique
essas diferenças.