Tendo a importação de escravos cessado desde 1850
e garantindo-se a libertação dos filhos dos escravos pela
“Lei do Ventre Livre”, aprovada em 1871, torna-se óbvio
que outras fontes de mão de obra teriam que ser encon-
tradas. Além disso, na massa de escravos a proporção
dos já nascidos no Brasil, falando português, é cada vez
maior, o que torna mais difícil mantê-los em submissão.
(Paul Singer. “Interpretação do Brasil: uma experiência
histórica de desenvolvimento”. /n: O Brasil republicano, vol. 4, 1986.)
O autor caracteriza, na história brasileira da segunda
metade do século XIX, um processo de
(A) mudanças sociais significativas, impulsionadas por
medidas governamentais e pela resistência popular.
(B) rupturas políticas revolucionárias, determinadas pelo
avanço do republicanismo e pela abolição do poder
moderador.
(C) divisão da grande propriedade rural, derivada da cri-
se econômica e da entrada no país de imigrantes
europeus.
(D) estabilização econômica, produzida pelo exíguo cres-
cimento das cidades e pelo esgotamento das áreas
de solo fértil.
(E) alfabetização popular ampla, favorecida pela adoção
de novos tipos de exploração do trabalho e pela cria-
ção de escolas públicas.