[...] Quando uma longa série de abusos e de usurpação
marca a intenção de submeter os homens a um despotismo
absoluto, é de seu direito e dever rejeitar um tal governo.
[...] Em consequência, nós, os representantes dos Es-
tados Unidos da América, [...] declaramos solenemente, em
nome e pela autoridade do bom povo destas colônias, que
estas colônias unidas são, e têm o direito de ser, estados
livres e independentes; que são desligadas de toda obediên-
cia à coroa da Inglaterra.
(Declaração de Independência dos Estados Unidos, 4 de julho de 1776.
In: Joelza Ester Domingues Rodrigues. História em documento, 2009.)
As razões para a rejeição das colônias americanas ao gover-
no inglês, mencionada no texto, relacionam-se
(A) à negação da proposta de pagamento de impostos pelo
clero e pela nobreza na Assembleia dos Estados Gerais.
(B) às consequências econômicas negativas do Bloqueio
Continental imposto por Napoleão Bonaparte ao império
britânico.
(C) à tentativa de recolonização das Treze Colônias, com
a anulação do status de Reino Unido adquirido após a
Guerra dos Sete Anos.
(D) à pressão britânica contra a escravidão nas Treze Colô-
nias, com a proibição do tráfico de escravos vindos da
África.
(E) às novas exigências da metrópole, como o aumento dos
impostos e a imposição de monopólios nas Treze Colônias.