A aprovação dos direitos trabalhistas reunidos na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) teve importante impacto nas rela-
ções de trabalho e na economia brasileira, pois essas leis
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contemplaram trabalhadores rurais e urbanos ao determinarem o registro em carteira assinada e instituírem o salário míni-
mo, extirpando práticas centenárias como o trabalho semiescravo e o coronelismo.
atenderam as reivindicações defendidas pelos sindicatos no contexto da criação das grandes empresas estatais e usinas
brasileiras, que, fortalecidas, suplantaram a produtividade das multinacionais, permitindo a substituição de importações.
sistematizaram procedimentos adotados na transição do trabalho escravo para o trabalho livre, porém executados de
maneira informal, até serem regularizados como uma legislação nacional durante o Governo Provisório de Getúlio Vargas.
garantiram que os operários, além de poderem usufruir e cobrar direitos previstos em lei — muitos deles conquistas obtidas
na Europa ainda durante a Revolução Industrial —, pudessem atuar como cidadãos por meio do voto, que foi estendido aos
analfabetos.
resultaram de pressões sociais que cobravam direitos já assegurados em diversos países do mundo, como a jornada de
oito horas de trabalho, garantindo, ao mesmo tempo, aprovação popular ao governo autoritário vigente e algum avanço no
sentido da modernização da economia.