“O Egito (...) faz limite não apenas com um mar, mas com dois, O
Mediterrâneo e o Vermelho. A distância entre eles é de cerca de 160
quilômetros. Por isso, desde tempos imemoráveis, o pais tem sido um
elo entre a Europa e o Oriente”.
H. L. Wesseling. Dividir para Dominar: A partilha da África (18801914).
Rio de Janeiro: Editora UFRJ/ Editora Revan, 1998, p.46.
No contexto imperialista britânico, no século XIX, o domínio sobre o Egito
representava, dentre outros,
a)
b)
a conquista de um vasto território, com terras na Africa e na Asia, criando
a possibilidade de interligar o Mediterrâneo ao mar Vermelho e, assim, às
fontes de recursos do Oriente Médio.
o controle sobre as fontes de ouro e de diamante, tornando-se, em pouco
tempo, a principal colônia britânica e a maior economia dentre as regiões
sob controle europeu.
a utilização da mão de obra da população rural para o trabalho na agricultura,
em função da existência do rio Nilo, o que tornaria o trigo cultivado ali em
principal fonte de renda do império britânico.
o dominio sobre o deserto do Saara, importante elo de conexão entre o Norte
e o Sul do continente, com as importantes rotas comerciais que ligavam o
Nilo ou interior do continente africano.
a exploração tanto da agricultura quanto dos recursos industriais daquela
região, desenvolvidas ao longo do século XIX e que faziam do Egito a maior
economia da Africa subsaariana.