Embora os incêndios florestais sejam bastante comuns no verão de
Portugal, a extensão e a gravidade dos danos em 2017 foram inéditas: 115
mortos e ao menos 9.000 kmº atingidos, mais que o triplo da superficie
do município de São Paulo. Causou surpresa que os dois principais
incêndios tenham acontecido no outono e na primavera.
[...] Os prejuízos materiais foram de cerca de 1 bilhão de euros (cerca
de R$ 4 bilhões), segundo o secretário de Estado do Desenvolvimento
e Coesão, Nelson de Souza. E tudo indica que esse tipo de catástrofe
pode se tornar mais frequente.
MIRANDA, Giuliana e ALMEIDA, Lalo. Tempestades de fogo mataram 115 portugueses
em 2017. Folha de São Paulo. 08 mai. 2018. Disponível em: Acesso em: 21 set. 2018.
Com base na reportagem acima e em seus conhecimentos sobre o assunto,
assinale a alternativa correta.
a) Os especialistas, em sua totalidade, dissociam o aumento dos incêndios
florestais em Portugal do aquecimento global.
b) De acordo com as autoridades portuguesas, o principal fator responsável
pelo aumento dos incêndios florestais é o ecoturismo, em expansão no país.
c) O aumento do número de incêndios florestais em Portugal era considerado
improvável, devido ao significativo aumento dos índices pluviométricos no
país, nas últimas décadas.
d) De acordo com o INE — Instituto Nacional de Estatística, o expressivo
aumento do número de bombeiros em Portugal, nas duas últimas décadas,
contribuiu para o rápido controle dos incêndios.
e) Um dos fatores responsáveis pelo aumento dos incêndios florestais em
Portugal é a substituição de espécies nativas por pinheiros e eucaliptos, que
oferecem retorno financeiro mais rápido, mas são mais propensas ao fogo.