Os cientistas que realizam pesquisas históricas com base nos anéis de crescimento das árvores organizam amostras de
madeiras de plantas vivas e mortas para determinar as condições climáticas do passado em regiões específicas. Isso é
possível porque, em certas especies, principalmente em regiões de clima temperado, o número de anéis de crescimento
corresponde exatamente ao número de anos de existência da árvore, sendo que, durante cada inverno, a atividade do
cambio é interrompida e, posteriormente, retomada na primavera. Além disso, a espessura do caule varia de acordo com
diversos fatores ambientais, tais como luminosidade, temperatura, regime de chuvas, àgua disponível no solo e duração
do período de crescimento. Quando as condições são favoráveis, os aneis são largos; em condições desfavoráveis, eles
são mais estreitos.
; MARTHO, Gilberto Rodrigues. Biologia dos Organismos. - 3. ed. - Sao Paulo: Moderna, 2009. Adaptado.)
Já
Sobre os aneis de crescimento de certas espécies de árvores, é correto afirmar que são formados
(A) pela atividade do câmbio, que produz o xilema estival e o xilema primaveril em resposta às alterações climáticas das
estações do ano.
(B) pela atividade do câmbio, que produz, principalmente no inverno, o xilema estival com vasos de grande calibre e
paredes finas.
(C) pela atividade do câmbio, que independente dos fatores ambientais, produz o floema primaveril que conduz seiva bruta
ou mineral.
(D) pelos vasos lenhosos, que se desenvolvem mais no inverno do que no verão e conduzem seiva elaborada ou orgânica.
(E) pelos feixes liberolenhosos, que se desenvolvem apenas no verão e só conduzem seiva elaborada ou orgânica.