Dez anos! Caramba! O tempo metralha os dias como a
cinta de uma arma automática! Vai para uma década que se
realizou em São Paulo, [naquele momento] o estado líder da
Federação, a Revolução intelectual do Brasil
(Apud: Marcos Augusto Gonçalves. 1922: a semana que não terminou, 2012.)
O excerto faz parte de um artigo de Menotti del Picchia, publi-
cado na Folha da Manhã, em 1932, sobre a Semana de Arte
Moderna. Nele, del Picchia
(A) associa o evento ao poder financeiro paulista e a um pro-
jeto de ampla renovação estética
(B) atesta a falência do ideário estético do evento cultural,
que estava sendo arduamente criticado.
(C) enfatiza o caráter regionalista do evento, que provocou
desinteresse no resto do país pelas novas ideias.
(D) ressalta a relação direta entre o evento e a Revolução
constitucionalista paulista.
(E) destaca a fluidez da passagem do tempo, que rapida-
mente tomou obsoleto o projeto político do evento.