Roma, surgida de uma união de povos, sabia conviver
com as diferenças e adotava, por vezes, uma engenhosa
tática para evitar a oposição e cooptar possíveis inimigos:
incluir membros das elites dos povos aliados na órbita roma-
na, com a concessão de direitos totais ou parciais de cidada-
nia. Assim, havia povos que se aliavam aos romanos e seus
governantes tornavam-se seus amigos, enquanto outros luta-
vam e, ao perderem, eram submetidos ao jugo romano.
(Pedro Paulo Funari. Grécia e Roma, 2019.)
A estratégia romana de absorção dos povos conquistados
manifestava-se também
(A) no poderio militar, que só foi derrotado pelos exércitos
espartanos no período da República romana.
(B) na instauração das cidades-estados, que assegurou a
obediência dos povos conquistados e incorporados pelos
romanos.
(C) na imposição de uma língua única, que era ensinada às
crianças nas escolas das áreas dominadas e nos territó-
rios dos reinos aliados.
(D) no estabelecimento de um corpo jurídico unificado, que
impedia o acesso dos povos dominados à justiça e aos
cargos públicos.
(E) na flexibilidade religiosa, que permitiu aos romanos
dominar povos tão variados e espalhados por vasta área
geográfica.