A abertura e a pavimentação de rodovias em
zonas ture
e regiões afastadas dos centros urbanos,
por um lado, possibilita melhor acesso e maior
integração entre as comunidades, contribuindo com o
desenvolvimento social e urbano de populações
isoladas. Por outro lado, a construção de rodovias pode
trazer impactos indesejáveis ao meio ambiente, visto
que a abertura de estradas pode resultar na
fragmentação de habitats, comprometendo o fluxo
gênico e as interações entre espécies silvestres, além
de prejudicar o fluxo natural de rios e riachos,
possibilitar o ingresso de espécies exóticas em
ambientes naturais e aumentar a pressão antrópica
sobre os ecossistemas nativos.
BARBOSA, N.P. U; FERNANDES, G. W. A destruição do jardim. Scientific American
Brasil. Ano 7, número 80, dez. 2008 (adaptado).
Nesse contexto, para conciliar os interesses aparentemente
contraditórios entre o progresso social e urbano e a
conservação do meio ambiente, seria razoável
impedir a abertura e a pavimentação de rodovias em
áreas rurais e em regiões preservadas, pois a qualidade
de vida e as tecnologias encontradas nos centros urbanos
são prescindíveis às populações rurais.
impedir a abertura e a pavimentação de rodovias em
áreas rurais e em regiões preservadas, promovendo a
migração das populações rurais para os centros urbanos,
onde a qualidade de vida é melhor.
permitir a abertura e a pavimentação de rodovias apenas
em áreas rurais produtivas, haja vista que nas demais
áreas o retorno financeiro necessário para produzir uma
melhoria na qualidade de vida da região não é garantido.
permitir a abertura e a pavimentação de rodovias, desde
que comprovada a sua real necessidade e após a
realização de estudos que demonstrem ser possível
contornar ou compensar seus impactos ambientais.
permitir a abertura e a pavimentação de rodovias, haja
vista que os impactos ao meio ambiente são temporários e
podem ser facilmente revertidos com as tecnologias
existentes para recuperação de áreas degradadas.