Som de preto
O nosso som não tem idade, não tem raça
E não tem cor.
Mas a sociedade pra gente não dá valor.
Só querem nos criticar, pensam que somos animais.
Se existia o lado ruim, hoje não existe mais,
porque o ‘funkeiro’ de hoje em dia caiu na real.
Essa história de “porrada”, isso é coisa banal
Agora pare e pense, se liga na ‘responsa’:
se ontem foi a tempestade, hoje vira a bonança.
É som de preto
De favelado
Mas quando toca ninguém fica parado
Música do Mes Amilcka é Chocolate. In: Dj Malboro. Bem funk. Fio do
“Janeiro, 2001 (adaptado),
À medida que vem ganhando espaço na mídia, o
vem abandonando seu caráter local, associado às favelas e
àcriminalidade da cidade do Rio de Janeiro, tornando-se uma
espécie de símbolo da marginalização das manifestações
culturais das periferias em todo o Brasil. O verso que explicita
essa marginalização é:
(A) “O nosso som não tem idade, não tem raça”.
(B) “Mas a sociedade pra gente não dá valor”.
(C) “Se existia o lado ruim, hoje não existe mais”.
(D) “Agora pare e pense, se liga na ‘responsa”.
(E) “se ontem foi a tempestade, hoje vira a bonança”.