Desde a proposição da teoria de seleção natural
por Darwin, os seres vivos nunca mais foram olhados
da mesma forma. No que diz respeito à reprodução de
anfíbios anuros, os cientistas já descreveram diferentes
padrões reprodutivos, como os exemplificados a seguir:
Espécie 1 — As fêmeas produzem cerca de
5 000 gametas, que são fecundados na água, em
lagoas temporárias de estação chuvosa. Todo o
desenvolvimento embrionário, do ovo à metamorfose,
ocorre, nesse ambiente, independente dos pais.
Espécie 2 — As fêmeas produzem aproximadamente
200 gametas, que são depositados em poças próximas a
corpos-d'água. Os embriões são vigiados pelos machos
durante boa parte do seu desenvolvimento.
Espécie 3 — As fêmeas produzem por volta de
20 gametas, que são fecundados sobre a superfície das
folhas de plantas cujos galhos estão dispostos acima da
superfície de corpos-d'água e aí se desenvolvem até
a eclosão.
Espécie 4 — As fêmeas produzem poucos gametas
que, quando fecundados, são “abocanhados” pelos
machos. Os embriões se desenvolvem no interior do
saco vocal do macho até a metamorfose, quando saem
através da boca do pai.
Os padrões descritos evidenciam que
as fêmeas influenciam o comportamento dos machos.
o cuidado parental é necessário para o desenvolvimento.
o grau de evolução determina o comportamento
reprodutivo.
o sucesso reprodutivo pode ser garantido por
estratégias diferentes.
o ambiente induz modificação na produção do número
de gametas femininos.
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